Educação, Cultura e Mídia

Planejamento de comunicação: inove em 2011

2011 está chegando, elabore novas formas de pensar, agir e comunicar: inove. Essa atitude começa dentro da empresa, na comunicação interna. Veja o que o estudioso na área, Mario Persona, fala sobre isso, a seguir.    

Comunicação interna

Balanço Geral

Estamos chegando ao final do ano e é hora de fazer aquele tradicional balanço sobre as metas alcançadas e as que foram transferidas para 2011.

É muito produtivo. O negócio é comunicar a nós mesmos, bem lá no íntimo o que precisa ser mudado e melhorado. É fazer como em uma empresa em que é requisitado dos seus profissionais um balanço geral do que foi feito em cada setor  para que a empresa tivesse lucro: ou seja, a pergunta do empresário/gerente é a seguinte: o que o meu colaborador fez para que a empresa tivesse lucro em 2010?  

Podemos fazer isso com a gente mesmo. E então perguntamos a nós mesmos: o que eu fiz para que eu tivesse neste ano um lucro financeiro, emocional e afetivo? Como agi com minhas finanças, com minha vida profissional e com minhas relações afetivas no amor, nas amizades e nos grupos religioso e familiar?

Podemos lançar  notas para a nossa atuação de 1 a 10 e buscar neste ano que está para chegar, um rendimento maior naquelas que não foram lá grandes coisas.

O que importa é que nesse balanço geral possamos mudar atitudes, ideias, modos de interagir e fazer melhor em 2011.    Um bom balanço geral pra você!

Seguir um bom exemplo é sempre produtivo

A campanha de comunicação interna “Eu faço a diferença”, desenvolvida pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento  de Alagoas  tem como meta promover a valorização e integração entre os colaboradores. Promovida pela Assessoria de Comunicação e de Gestão de Pessoas, o programa conta com uma série de peças espalhadas pelo prédio da secretaria que reforçam a mensagem da campanha.

Tem também um mural que traz notícias e informações sobre eventos para os colaboradores que serão renovadas periodicamente. Tem ainda cartazes e adesivos que chamam a atenção para questões como a boa convivência, a exemplo do uso do banheiro de forma higiênica. Camisetas, bottons e canecas foram distribuídos para todos os servidores atentando para a redução do uso diário de copos plásticos e a consciência ecológica. É uma ideia para se copiar. Pense nisso.

Você é um bom ouvinte?

Você é um bom ouvinte?
A habilidade de ouvir na comunicação é uma atitude passiva, mas que demanda de nós um comportamento ativo e uma postura de respeito e interesse. Isso quer dizer que devemos ter atitudes de paciência, de deixar o outro terminar o que está dizendo, não atropelar um assunto e muito menos julgar a outra pessoa e sim o que está sendo dito.  Seja no ambiente familiar, no trabalho, entre amigos, ouvir é um atributo de quem é pró-ativo, aberto ao diálogo e isso é muito bom para todos os envolvidos. Pense nisso, você ouve as pessoas? Ouvir é se integrar, se interagir e respeitar as opiniões, mesmo que não concorde.

Boa semana

Comunicar é o melhor negócio, então deixo aqui a mensagen do Ronaldo, que acredito ser um bálsamo para todos nós que queremos muito ser felizes em todos os lugares e por que não no ambiente de trabalho?

"O que é viver melhor no trabalho? Para muitos basta ter o equipamento necessário, seja de segurança, seja  um computador e uma mesa, internet, iluminação apropriada e um cafezinho, pronto estou vivendo bem no meu trabalho, certo? Errado, na minha opinião! Viver de forma agradável no ambiente de trabalho é estar primeiro apaixonado por esse trabalho, querer muito está ali, depois respeitar e admirar os seus colegas de trabalho, batalhadores como eu, e por último saber que sou útil, que faço parte de uma rede, de uma equipe. Tudo isso, regado de muita alegria e paz. Aí sim, acredito que todos nós estaríamos vivendo melhor no trabalho. E que Deus nos ajude a manter sempre esse pensamento, acredito muito que a alegria, o bom humor, a vontade de fazer o bem, de ajudar, de contribuir vicia e contagia! Uma ótima semana a todos e todas"   (Ronaldo Rocha)

Para reflexão profunda

Durante a visita a Moçambique, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou que o Enem irá continuar, independentemente dos problemas apresentados. Ele garantiu que os estudantes não ficarão sem entrar na universidade.

O presidente considera o Enem um exame bem-sucedido e disse que, se for necessário, será feita outra prova. Ele garantiu que o Enem é o exemplo de um processo de seleção para a unviersidade bem-sucedido. "Se tem problemas no Enem, a gente vai consertando os problemas e vai fortalecendo o Enem", disse.

Não é o que dizem os especialistas e professores, veja esta matéria da Veja:

Professores criticam questões de literatura e português

Bem que poderia ser em Mato Grosso do Sul

Foram prorrogadas até 16 de novembro as inscrições para o “Minuto na Escola”, concurso audiovisual promovido pelo Festival do Minuto, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação. Voltado a alunos do Ciclo II do Ensino Fundamental e Ensino Médio, o evento tem por objetivo estimular o trabalho audiovisual nas escolas estaduais. Estudantes da rede em todo Estado poderão concorrer nas categorias Ensino Fundamental (até 14 anos - o chamado Minuteen) e Ensino Médio (de 15 a 18 anos). Para isso, terão de usar sua criatividade e produzir um vídeo com tema livre e duração de até 60 segundos.

Para ajudar os estudantes na produção, o Festival do Minuto realizou workshop com Professores Coordenadores de Arte das Oficinas Pedagógicas das 91 Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo, que orientaram os professores da rede sobre o formato do vídeo-minuto e o desenvolvimento do projeto junto aos alunos. Além disso, cada uma das 4.300 escolas de Ciclo II e Ensino Médio da rede estadual recebeu um DVD educativo com 57 vídeos do acervo do Festival, com depoimentos dos realizadores, comentários do curador e dicas sobre programas gratuitos de edição de imagem e som, que poderão ser usados pelos estudantes na produção dos trabalhos.

Bem que essa notícia poderia se referir ao Mato Grosso do Sul, mas infelizmente não é. Essa iniciativa é do estado de São Paulo. Em tempos em que se discute tanto a qualidade na educação, fica aí a notícia e a sugestão de se fazer algo parecido em Mato Grosso do Sul.  

 

Fonte:  site: Portal de Paulínia

http://www.festivaldominuto.com.br/

As mídias e a escola

Qual o papel da mídia na escola?

Tem se debatido muito sobre o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), em relação à sua inserção na rotina escolar e aos vários benefícios que podem gerar para o trabalho pedagógico. Uma das funções da escola é ser responsável pela transmissão do conhecimento socialmente construído (transmitir cultura) e oferecer às novas gerações informações e debates sobre a nossa história, a cultura, a ciência, a filosofia, enfim conhecimento. E isso pode ser feito de forma agradável, criativa e com o recurso das mídias.  

De acordo com a professora Maria Inês Ghilardi-Lucena:
- A mídia  (TV, rádio, jornal, Intranet) sozinha não muda o comportamento da pessoas;
- Ao lado da mídia existem outros mecanismos e agências socializadoras como a família, a igreja, o grupo profissional, a comunidade e a escola;
- É ncessário conhecer com profundidade os vários veículos midiáticos para que se possa criticá-los e usufruir de seus benefícios;
- Há experiências positivas do uso da mídia na escola;
- Os projetos de estudo dos textos midiáticos são programas de incentivo à leitura;
- O papel do professor é fundamental no uso que se faz da mídia.

Fonte:

Maria Inês Ghilardi-Lucena (Centro de Linguagem e Comunicação, PUC-Campinas)

E por falar em moda...

E por falar em moda, o goleiro Marcos durante entrevista à imprensa levou na brincadeira o destempero do técnico Luiz Felipe Scolari, depois do empate em 1 a 1 com o Atlético Mineiro pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. Marcos disse que seu treinador ao chamar os jornalistas de “palhaços”, estava nervoso com o resultado e com a arbitragem.
Questionado se fosse chamado de palhaço, Marcos mandou essa: “se fosse eu chamado de palhaço ia achar que estava na moda.  Tem até deputado federal que é palhaço, então está na moda mesmo”, disse Marcos, em referência ao deputado federal Tiririca, o mais votado nas últimas eleições.

A moda fala

O que a moda tem a ver com comunicação? Tudo. Interessante como a moda pode comunicar valores, ideias, opiniões sobre diversos assuntos e ser parte da história de um país. Se você ainda tem dúvidas, pense nisto:  a moda é um meio de integração do homem à sociedade.

Participe da enquete

Dê sua opinião. No rodapé deste blog você pode opinar sobre os tipos de  informações imprescindíveis para a empresa comunicar ao trabalhador .

Alguma coisa está errada na comunicação interna!

A existência de ambiente de trabalho saudável implica em integrar pessoas e abrir canais afetivos que comunicam, a todo momento, o que sentimos e como somos. É necessário criar culturas organizacionais facilitadoras, certamente essa iniciativa é um desafio que deve ser implantado rápida e firmemente nas organizações.

A cultura de integração deve dar espaço às manifestações pessoais, ou seja, de cada colaborador. Para isso, é preciso que a empresa estimule esse processo de comunicação, deixando de lado a hierarquia vertical, isto é, centralizada, que é um pressuposto de afastamento das pessoas.

A Comunicação interna é um meio eficaz para estimular esse processo de comunicação criando meios facilitadores, entre eles a intranet, a TV interna com entrevistas interessantes sobre a empresa e seus colaboradores e o jornal da Intranet. Ah...sua empresa ainda não tem Intranet? Alguma coisa está errada na comunicação interna!  

Fonte:

SIQUEIRA NETO, A. C.  A essência humana na integração organizacional.  Portal Aprendiz.

Jornal impresso como mídia interna: seus dias estão contados?

A mídia interna começou a ser produzida, formalmente, nas empresas brasileiras no início dos anos de 1980, no entanto, ganhou mais força e poder nos anos 2000. De acordo com a Associação Brasileira de Jornalismo Empresarial – ABERJE (www.aberje.com.br) ainda hoje, o jornal impresso é o espaço de comunicação mais utilizado como mídia interna em uma organização. Como um meio de comunicação interna, o jornal impresso (também conhecido como house-organ ou publicação da organização) requer uma linha editorial e uma postura que caracteriza o veículo, ou seja, um sentido de existência.

Aqui deixo o meu recado: em tempos de inernet, essa hegemonia do impresso pode acabar. O jornal virtual na Intranet ganha espaço pela atualidade e dinamismo. O impresso ficará mesmo como meio institucional, para falar das ações da empresa e de seus funcionários. Voltando ao impresso... 

Esse tipo de publicação interna deve ter periodicidade definida, tiragem determinada e tratamento gráfico e de diagramação atrativo. Além do texto agradável e produzido em consonância com o entendimento do público leitor, essa mídia interna deve conter fotografias, ilustrações, gráficos, fios (divisão gráfica para o sub-título) e cores que, indiretamente, despertam o interesse pela leitura. O projeto gráfico é a embalagem do conteúdo de uma publicação, sendo em alguns casos, muito importante para refletir a linha editorial.

Fontes:

ALVARENGA, M.  O fim do “jornalzinho”.  Associação Brasileira de Agências de Comunicação, São Paulo, 2005. Disponível em: <http://www.abracom.org.br/noticias/artigos>. Acesso em: 22 jul. 2007.

CHINAN, L.  Como produzir mensagens eficazes para o público interno.  In: NASSAR, P. (Org.).  Comunicação interna: a força das empresas.  São Paulo: Aberje, 2003. v. 1, p 41-49.

KOPPLIN, E.; FERRARETTO, L. A.  Assessoria de imprensa: teoria e prática.  Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2001.

Participe!

 Semana de Jornalismo da UFMS, de 25 a 27 de outubro.

Você sabe o que é Marketing de Serviços?

Conta a história que uma grande empresa ao instalar uma máquina, não conseguia fazê-la funcionar. Depois de muito tempo e de exaustivas tentativas, o dono da empresa decidiu chamar um técnico para resolver o problema. O profissional mexeu no equipamento e, após alguns minutos, a máquina passou a funcionar. Alegre, o dono da empresa perguntou ao técnico o quanto devia pelo serviço e foi apresentado o valor de R$ 200,00. O empresário retrucou como poderia ser cobrrado um preço tão alto por apenas alguns poucos minutos de trabalho. Considerado competente, ético e honesto pelos clientes, o técnico educadamente lhe respondeu que o valor do trabalho era pelos longos anos de estudo e dedicação, ou seja, pelo conhecimento que adquiriu e que gerou a solução do problema e a satisfação do cliente, e não pelo tempo.  

Essa estória demonstra a força do Marketing de Serviços que busca produzir resultados levando-se em conta produtos e serviços adequados para beneficiar o cliente e a forma ideal de atingir esse cliente, gerando um processo tangível de trocas (ambos satisfeitos: cliente e empresário). Nesse processo, o conhecimento é a palavra-chave!

Responsabilidade Social e Mídia

         
  ação 
               Há 10 anos o Programa Ação, da Rede Globo, sob a batuta de Serginho Groisman, vem enchendo nossas manhãs de sábado de notícias produtivas e cheias de ação. Essa ação não é aquela de mocinhos e mocinhas cheios de armas poderosas e de cenas de efeitos especiais que mostram heróis e heroínas em momentos de pura tensão. Não, ... essa ação tem sim heróis e heroínas, mocinhos e mocinhas, porém as armas são a atitude, a vontade, a garra, a coragem de fazer um mundo melhor, com efeitos especiais de amor e esperança. Por isso, esse blog deixa aqui os parabéns ao Ação e torce para que tenha muitos anos de vida e convida a todos a prestigiar esse Programa (sempre aos sábados, no MS às 7h). 

A cultura organizacional vai muito bem, obrigada!?

Será que as empresas realmente conhecem seus colaboradores, sabem o que sentem sobre a empresa, o trabalho que desenvolvem? As empresas estão verdadeiramente preparadas para conhecer as necessidades reais dos seus colaboradores?

De acordo com o pesquisador na área de comunicação, Francisco Gaudêncio Torquato do Rego, há muito que ser debatido:  

"As inovações e mudanças na cultura organizacional tanto de empresas públicas como na iniciativa privada partem do conhecimento do clima organizacional e da importância que é atribuída a esse instrumento. O tratamento que se tem dado ao conhecimento das necessidades e anseios dos trabalhadores é, ainda, no Brasil bastante precário. Torquato  critica que uma parcela significativa dos programas de gestão organizacional adotada pelas empresas é ineficaz porque não há adequados diagnósticos internos".
Fonte:

TORQUATO, F. G.  Comunicação interna: os desafios da integração.  Portal de Relações Públicas e Transmarketing, Curitiba, 2002.

Empresário, o que deseja: com diploma ou sem diploma?

      ?  ?   ?      Assessoria de Imprensa é responsável pela construção do relacionamento da empresa junto à imprensa com a intenção de  tornar a corporação e seus produtos ou serviços conhecidos no mercado.  O contínuo contato com jornalistas e o envio de releases (notícias) são formas de atrair cobertura jornalística para o tema proposto e conquistar o que chamamos no jargão jornalístico de mídia espontânea.

Até aí, tudo bem, os acadêmicos de comunicação e jornalistas já conhecem. Queremos saber é se as empresas realmente valorizam esse trabalho e se conhecem a importância de um jornalista formado (em tempos de qualquer um é assessor de imprensa porque não precisa de diploma) neste processo.

  

Interação: é preciso promover o debate

Muitas informações repassadas pela empresa causam impacto imediato junto aos colaboradores. Mas será que geram mudanças de atitudes? Será que são bem compreendidas? Ou será que podem gerar ainda mais confusão se divulgadas da forma inadequada?  Essas são dúvidas que um profissional na área de comunicação interna de uma empresa deve ter sempre. 

A Comunicação Interna surge então com a missão de fazer circular as informações novas de forma correta e compreensível a todos e de promover o debate (a informação tem que ser interativa e não de mão única) e para isso é preciso ouvir os colaboradores.

Caberá à mídia interna contribuir para a interação entre os vários segmentos da organização. Aí, sim, estaremos realmente nos comunicando.   

Para refletir: comunicação interna não é só para a empresa falar o que interessa sobre ela

A comunicação interna é um meio essencial para explicar as ações da empresa para seus funcionários, mas principalmente para informar bem os trabalhadores sobre questões variadas e que sejam de interesse deles.  Para isso, a mídia interna é o caminho.

Não deixe a mídia interna da sua empresa falando sozinha

Se poucos leram o jornal interno da empresa, nem viram as notícias do mural, na intranet acabaram de deletar (sem ler) o comunicado interno e se os colaboradores sequer sabem o nome do boletim diário, é porque a mídia interna está falando sozinha.
Cabe aí reestruturar esses instrumentos de comunicação interna e rever alguns conceitos... de comunicação com os trabalhadores. (Veja entrevista de Mário Persona, na coluna  livros, eventos, entrevistas e vídeos deste blog)

Uma empresa tem, a outra não tem

Mídia Interna:  quando os empresários descobrirem o quanto ela é positiva para a empresa, vão aderir a esse instrumento de comunicação. Os que já têm a mídia interna sabem, os que não têm podem passar a conhecer adotando, por exemplo, o jornal da Intranet.  

Veja o que o Torquato fala sobre o assunto:   

A Mídia Interna pode impulsionar as organizações a adotarem formas mais eficazes e rápidas de atender o seu público interno, envolvendo-os em campanhas de promoção e prevenção à saúde, orientando-os quanto à necessidade de participar de cursos de capacitação e permitindo que os colaboradores estejam informados sobre as ações da empresa. Estes são um dos meios de gerar mudanças de comportamento, evitar boatos, desencontros de informações (TORQUATO, 2002) e, consequentemente, propiciar o equilíbrio, o bem-estar nas relações.

A Mídia Interna precisa ser incentivada nas empresas

Para isso são necessários projetos e a valorização, por parte do empresário, desse instrumento tão importante de comunicação interna

A cultura da mídia interna precisa ser incentivada, afinal de contas os trabalhadores têm o direito de serem informados, orientados e respeitados a partir do momento em que são os primeiros a serem informados sobre algo na empresa. A maioria conhece as mudanças, as inovações, ou mesmo os problemas na mídia externa, ou seja, nos jornais, TV, internet, etc.
Caros empresários, chegou a hora de valorizar os trabalhadores da sua empresa (organização, instituição).  montando uma Intranet. A partir daí, muita coisa vai mudar na empresa e na relação com os trabalhadores. No entanto, é fundamental que sejam contratados jornalistas, que são profissionais que têm a técnica, conhecem os meios de atingir o público que deseja - neste caso os seus funcionários.

Veja, a seguir, o que dizem os jornalistas que atuam na área:

Ao explicar a importância de uma mídia interna bem estruturada, Nassar e Figueiredo, R. (2004) afirmam que os públicos internos rejeitam a falta de seriedade na produção dos meios de comunicação internos. Ele cita como exemplo os quadros informativos (murais) sem programação visual, o jornal da empresa feito de forma amadora, sem um layout atrativo, e o vídeo empresarial sem edição profissional e desprovido de recursos eletrônicos.

Nassar e Figueiredo, R. (2004, p. 28) argumentam que “[...] o público interno confronta, o tempo todo, os padrões de criação e produção de mídias internas com os das mídias externas tradicionais”, ou seja, as revistas e jornais de circulação nacional e os veículos on line (encontrados na Internet). Assim, no conceito dos autores, seguir os padrões de criação e produção das mídias externas de massa é condição básica para assegurar a eficiência e a credibilidade da comunicação empresarial para o público interno.

Dessa forma, para a condução de processos estratégicos de comunicação é importante a integração de meios, conteúdos e linguagem na mídia interna o que contribui, segundo Parente (2003), para transformar a maneira de lidar com os diferentes públicos de uma organização. Em sua análise, essa postura está diretamente relacionada à profunda compreensão da empresa sobre seu papel e dos profissionais que trabalham nela.

Fontes:

NASSAR, P.; FIGUEIREDO, R.  O que é comunicação empresarial?.  São Paulo: Brasiliense, 2004. (Primeiros Passos).

PARENTE, C.  Quem deve comandar os processos de comunicação interna – Projeto Cristo Redentor de Braços Aberto: a comunicação integrada na consolidação do relacionamento com os públicos interno e externo.  In: NASSAR, P. (Org.).  Comunicação interna: a força das empresas.  São Paulo: Aberje, 2003. v. 1, p. 59-64.

A Comunicação Interna como oportunidade de promover relações saudáveis

As oportunidades para as relações saudáveis podem ser criadas com a Comunicação Interna por meio de comunicados, reuniões informais, festas temáticas, confraternização de final de ano, cursos, treinamentos e oficinas. Também podem ser considerados importantes os dias especiais oferecidos aos funcionários e família e a criação dos house-organs (publicações organizacionais), ou seja, da mídia interna, um espaço de divulgação e disseminação dos valores de uma empresa, dos eventos e dos seus participantes.

Imagem corporativa e "TICs"

Construir a realidade em uma empresa significa saber o que se quer falar dela e que imagem se quer transmitir aos públicos interno (trabalhadores) e externo (publico em geral)

A construção social de uma realidade é possível a partir do momento em que se considera a flexibilidade na condução dos processos, entendendo-se as raízes de cada situação e avaliando-se a estrutura social, o trabalho com a informação, o valor das pessoas, a análise do desempenho organizacional e a função que a comunicação desempenha nesse processo. Essa construção embasa o discurso para análise de uma realidade e a justificativa para o entendimento da organização como um sistema de comunicação e de cultura (MARCHIORI, 2005, p. 113).

Fonte: MARCHIORI, M. R.  Cultura e comunicação interna.  In: NASSAR, P. (Org.).  Comunicação interna: a força das empresas.  São Paulo: Aberje, 2005. v. 2, p. 109-115.

Podemos dizer que as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) têm, na atualidade, papel fundamental no processo de mudança porque a velocidade em que as informações circulam pressiona as organizações a se atualizarem em ritmo muito rápido, a inovarem, a buscarem oportunidades e meios de se tornarem competitivas.

Segundo Hall (2004), esta mesma velocidade permite às organizações acesso rápido à informação o que propicia oportunidades de mudança. O autor, apoiando-se na realidade do mercado, ressalta a constante pressão que as organizações sofrem para inovar e desenvolver novos produtos, processos ou oportunidades e de fazer essa realidade uma cultura da organização.

Fonte: HALL, R. H.  Organizações: estruturas, processos e resultados.  8. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

Cultura Organizacional

A pessoa é um ser biopsicossocial e está ligada à natureza e à cultura que a envolve e que ela mesma transforma. A definição de cultura não é unânime e geralmente suscita diversas interpretações, considerando as variáveis de tempo e espaço. Etimologicamente, a palavra cultura provém do latim “cultura” não passando por tradução para o português. Designa o ato ou efeito de cultivar.

Nessa perspectiva, podemos apresentar a cultura como algo que precisa ser “cultivado” e mantido. Assim sendo, acredita-se que a cultura organizacional necessita ser também cultivada pelos membros de uma empresa.

Mídia Interna

A mídia interna - formada pelos jornais, revistas, murais, rádio e TV corporativos, Intranet (rede de informações virtuais localizadas em portais corporativos), entre outras produções midiáticas - consiste em um dos meios usados na comunicação interna de uma empresa.

A mídia interna ganhou força e valor nos anos de 1990, sendo considerada importante e estratégica ferramenta de comunicação interna e, desde então, as empresas públicas e privadas buscam implantá-la para criar a interatividade entre os trabalhadores, gerar informação, conhecimento, retratar a cultura organizacional e imagem institucional. Porém, esse instrumento de informação e interação deve ser produzido de forma profissional, promovendo uma comunicação de valor para os envolvidos. Caso contrário, a transmissão da informação de uma maneira deslocada dos interesses do público alvo pode comprometer a própria essência da comunicação.